O que é
A cápsula endoscópica é um método não invasivo que consiste de um dispositivo de cerca de 2,5cm com micro-câmeras em suas duas extremidades. Devido ao fato de não serem necessárias internações, sedação e a taxa de riscos ser muito baixa, tem sido uma opção muito utilizada pelos médicos. O procedimento em geral é muito simples: o paciente ingere a cápsula, do tamanho de um comprimido, com o auxílio de um copo d’água. A cápsula transmite imagens diretamente para um pequeno computador preso por um cinturão ao paciente. Depois, as imagens são retiradas por meio de um software que faz sua captura e permite a análise por parte do médico especialista.
Para que serve
O uso da cápsula é indicado para situações onde há doenças do intestino delgado que necessitam de intervenção, como no diagnóstico de sangramentos digestivos de origem desconhecida. Há também outros momentos em que ela é indicada, como no auxílio à investigação de angiectasias hereditárias, síndromes polipóides, tumores do delgado, síndrome de imunodeficiência adquirida, transplante de intestino delgado.
No entanto, segundo a Associação Canadense de Endoscopia (https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(16)35560-3/fulltext) o uso da cápsula endoscópica não é recomendado para pacientes com diagnóstico de dor abdominal crônica, diarreia ou suspeita de doença de Crohn, ou doença celíaca.
Preparo
O único procedimento que deve ser feito previamente é o jejum de 8 horas antes da ingestão da cápsula, e posterior acoplagem dos eletrodos no abdômen do paciente. De acordo com o estado do paciente, segundo avaliação médica, ele poderá realizar normalmente suas atividades rotineiras durante a realização do exame – inclusive, atividades físicas. A cápsula sai nas fezes do paciente.