13 dezPrincipais causas da obesidade e como tratá-la
A obesidade é uma doença crônica que atinge mais de 20% da população brasileira, de acordo com o Ministério da Saúde. Pode estar presente na vida tanto de adultos como de crianças e jovens e ser porta de entrada para outros problemas de saúde.
Por isso, é um tema que preocupa muitas famílias. Mas saiba que há tratamento.
A curiosidade bateu sobre esse assunto? Contamos tudo o que você precisa saber neste artigo. Boa leitura!
O que é?
Essa condição se caracteriza pelo excesso de gordura acumulada no organismo. Para determinar se um paciente apresenta ou não um quadro de obesidade, é preciso que um médico faça uma avaliação e o cálculo do Índice de Massa Corpórea (IMC).
A partir de valores-base, é possível comparar o resultado do cálculo e identificar se a pessoa se enquadra com peso abaixo do normal, normal, acima do peso ou obesa. Ainda, o médico irá entender se a doença está em grau I, II ou III.
Tipos de obesidade
A obesidade de grau I é considerada leve, a de grau II, moderada e a de grau III, conhecida como obesidade mórbida.
Além disso, outra forma de identificar a doença é verificando em qual parte do corpo se dá o acúmulo de gordura.
O que pode causar?
As principais causas da obesidade, como você deve imaginar, está relacionada ao estilo de vida que o paciente leva. A má alimentação, o sedentarismo e o consumo exagerado de bebidas alcoólicas, assim como a prática do tabagismo, são alguns dos fatores que contribuem para o ganho de peso.
Mas também pode existir uma predisposição genética, disfunção hormonal (como hipotireoidismo, resistência insulínica e ovários policísticos), assim como fatores psicológicos.
Pessoas que sofrem com depressão e ansiedade, por exemplo, têm maior facilidade em desenvolver distúrbios alimentares, como mecanismo de recompensa, uma vez que comer é prazeroso.
A obesidade apresenta algum sintoma?
O excesso de gordura no organismo reflete no aumento de peso do paciente, o que pode causar, além de incômodo estético, alguns outros sintomas:
- Dificuldade para respirar;
- Dores corporais;
- Cansaço para executar tarefas do dia-a-dia;
- Dermatites;
- Manchas escuras na pele;
- Impotência ou infertilidade;
- Apneia do sono;
- Ansiedade ou depressão;
- Desencadear outras doenças crônicas, como diabete, problemas cardiovasculares, etc.
Como tratar a obesidade?
A reeducação alimentar e a prática de exercícios físicos são o primeiro passo para quem busca uma vida mais saudável e tratar a obesidade.
Para isso, é muito importante contar com profissionais multidisciplinares para depois do diagnóstico, recomendar os protocolos adequados para cada caso.
De forma geral, uma alimentação rica em proteínas, verduras e frutas, com baixo consumo de alimentos processados, açúcares e álcool é a mudança que o paciente precisa realizar em seu estilo de vida.
Encontrar um esporte que goste também é uma boa dica, para quem não é muito fã de academias, para inserir gasto calórico na rotina. Além de ajudar no emagrecimento, a prática de atividades físicas também proporcionam bem-estar.
Tentei de tudo e não consigo perder peso…
Como você leu acima, há diversos tipos de obesidade e causas para a doença, não necessariamente relacionadas apenas a má alimentação e sedentarismo.
Para os casos de pessoas que não conseguem emagrecer mesmo se alimentando corretamente e não levando uma rotina sedentária, existem outras alternativas médicas para auxiliar no tratamento.
Cirurgia bariátrica: é uma prática médica que consiste na redução do estômago, a fim de diminuir a sensação de fome e aumentar a de saciedade com menos quantidade de comida. Esse tratamento, por ser invasivo, pode apresentar efeitos colaterais e o paciente tem um maior tempo de recuperação.
Balão Intragástrico: também para proporcionar maior sensação de saciedade com a ingestão de menos comida, esse procedimento não é invasivo, possui baixos índices de complicações médicas e o tempo de recuperação do paciente é muito inferior ao de uma cirurgia bariátrica.
Gastroplastia Endoscópica: tratamento também considerado pouco invasivo, essa prática consiste na realização de pequenas suturas nas paredes do estômago via endoscopia. Possui o mesmo objetivo do balão gástrico e, assim como ele, baixos índices de complicações médicas.
É importante ter ciência de que os tratamentos acima mencionados não excluem a necessidade de o paciente ter uma alimentação saudável, praticar exercícios e, também, fazer acompanhamento psicológico, quando necessário.
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