02 junRefluxo Gastroesofágico: o que comer e o que evitar?

Só quem sofre com refluxo gastroesofágico sabe quão desconfortável é sentir aquele aperto no peito ou queimação no estômago após comer alguma coisa que não devia.
Para te ajudar a aliviar esses sintomas, criamos duas listas, uma de alimentos indicados e outra de contraindicados para diminuir a sua produção de ácido estomacal e garantir a você a saúde e o bem-estar que tanto deseja.
O que é refluxo gastroesofágico?
A Doença do Refluxo Gastroesofágico é uma condição gástrica comum que acomete mais de 35 milhões de brasileiros. Nela, o ácido produzido pelo estômago retorna para o esôfago, causando sensações desagradáveis como:
- Queimação no tórax e na garganta
- Retorno de alimentos para a boca
- Chiado ou rouquidão
- Tosse seca
- Dor de garganta
- Inchaço
- Arrotos e soluços
- Dificuldade em engolir
- Sensação de nó na garganta
O que causa o refluxo gastroesofágico?
A princípio, esta doença tem origem multifatorial, no entanto, a sua principal causa é o enfraquecimento de um anel muscular chamado esfíncter esofágico inferior. Localizado entre o estômago e o esôfago, o esfíncter esofágico inferior tem a função de evitar que tanto a comida, quanto os líquidos e ácidos retornem do estômago. Quando está funcionando corretamente, ele relaxa e abre quando você engole. Em seguida, ele aperta e fecha novamente depois.
Nesse sentido, o refluxo gastroesofágico acontece quando o esfíncter esofágico inferior se torna enfraquecido e não veda corretamente a passagem para o estômago. Isso permite que os sucos digestivos e outros conteúdos do estômago subam para o esôfago causando vários desconfortos e complicações de saúde.
Dieta para quem tem refluxo gastroesofágico
Antes de tudo, o primeiro passo para evitar o refluxo gástrico é adotar algumas mudanças de hábitos. Os hábitos alimentares contribuem muito para minimizar ou potencializar as crises de azia e a sensação de queimação. Ou seja, influenciam muito se você vai sentir ou não algum mal estar. Por isso, escolha ter uma alimentação balanceada e cuide da saúde e do seu corpo como eles merecem.
Para te ajudar nesse sentido, criamos uma lista com os alimentos mais indicados e contraindicados para quem sofre com refluxo gastroesofágico. Confira abaixo quais são esses alimentos:
Alimentos contraindicados
Primeiramente, quem sofre com refluxo deve evitar alguns tipos de alimentos, principalmente os gordurosos, pois a gordura diminui a digestão e aumenta a produção do ácido gástrico.
Outra dica é evitar comer determinados alimentos à noite. Além de influenciarem no sono, esses alimentos também podem interferir na sua saúde e atrapalhar a dieta.
Além disso, bebidas gaseificadas não fazem bem ao estômago de quem tem refluxo, pois auxiliam o retorno do suco gástrico, causando desconforto estomacal.
- Carnes gordurosas
- Chocolate
- Queijos amarelos
- Fritura
- Cebola
- Salgadinhos
- Bolachas e biscoitos
- Leite
- Bebidas cafeinadas
- Bebidas gaseificadas
- Álcool
- Alimentos picantes
- Frutas cítricas
Alimentos indicados
Assim como existem os alimentos maléficos, existem também os que são benéficos. A seguir, confira abaixo alguns alimentos que ajudam a diminuir a quantidade de ácido que seu estômago produz.
- Pães
- Macarrão
- Arroz
- Feijão
- Chás
- Azeites
- Sementes
- Carnes magras
- Frutas adocicadas
- Legumes e vegetais
- Queijos brancos
Mudanças na dieta e no estilo de vida
Não é apenas a mudança na alimentação que contribui para a diminuição do refluxo gastroesofágico, mas a mudança no estilo de vida também. Confira a seguir quais mudanças no seu estilo de vida podem te auxiliar a reduzir os refluxos gastroesofágicos:
Coma porções menores: comer porções menores na hora das refeições ajuda a controlar os sintomas do refluxo. Além disso, fazer as refeições pelo menos 2 a 3 horas antes de se deitar faz com que o ácido do estômago desça e diminua o risco dele “retornar”.
Pare de fumar: O tabagismo enfraquece o esfíncter esofágico inferior. Por isso, se você tem o hábito de fumar, pare imediatamente. Além de melhorar o seu refluxo, largar o tabagismo trará outros infinitos benefícios à sua saúde.
Eleve a cabeceira da cama: algumas pessoas apresentam muito desconforto com o refluxo durante a noite. Nesse sentido, além do mal estar, a queimação pode prejudicar a qualidade do sono e dificultar o adormecimento.
Por isso, para diminuir esses acontecimentos desagradáveis, eleve a cabeceira da cama em 45º e permita que a gravidade ajude a reduzir o retorno do conteúdo do estômago para o esôfago.
Controle o seu peso: O excesso de peso piora os sintomas do refluxo gastroesofágico pois comprime o diafragma. O diafragma, por sua vez, ajuda a fortalecer naturalmente o esfíncter esofágico inferior. Então, se você estiver com excesso de peso, a pressão no abdome irá afastar o esfíncter esofágico inferior do diafragma, causando uma condição chamada hérnia de hiato.
Procurando ajuda médica
Existem diversas dicas para ajudar na redução do refluxo gastroesofágico, no entanto, seguí-las nem sempre será o suficiente para solucionar o seu problema. Sendo assim, em alguns casos, uma intervenção médica é necessária para descobrir a origem desta condição e qual a melhor forma de tratamento.
Pode ser que seja necessário que seu médico realize uma endoscopia digestiva. Esse exame é fundamental para que ele visualize a região gastrintestinal superior, onde ficam o esôfago, estômago e duodeno. Se, por alguma razão, você prefere não realizar a endoscopia, existe também a opção da cápsula endoscópica, considerada um tipo de exame não invasivo, que se utiliza de uma moderna tecnologia para capturar imagens do paciente.
Hoje, existem diversos tratamentos tecnológicos que ajudam a minimizar os riscos do refluxo gastroesofágico, bem como seus sintomas, de forma simples, rápida e indolor. Este é o caso do Método Stretta.
O método Stretta é um procedimento extremamente moderno para o combate da Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE), que utiliza a radiofrequência para tonificar o esfíncter esofágico inferior. Dessa forma, com o esfíncter esofágico fortalecido, é possível reduzir ou até eliminar o uso de remédios inibidores da bomba de prótons (IBPs), classe de fármacos que atuam no tratamento de diversas doenças do estômago.
O método é um procedimento ambulatorial, ou seja, feito na própria clínica, e tem duração média de 60 minutos. A grande vantagem é que, com ele, o paciente pode retomar as suas atividades normais no dia seguinte, pois não são necessários incisões, pontos ou implantes.
Conclusão
Por fim, os conselhos sobre dieta e nutrição apresentados aqui são um ponto de partida para planejar suas refeições e diminuir a probabilidade de ter crises de refluxo. No entanto, o refluxo em sua forma aguda ou crônica deve ser tratado por um médico especialista!
Existem diversos tratamentos modernos que podem pôr um fim no seu sofrimento, como é o caso do Stretta. Por fim, se você deseja saber mais sobre ele, agende uma consulta conosco (clicando aqui) e passe por uma avaliação com um médico especialista.
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