27 setSetembro amarelo e a obesidade: como o excesso de peso está associado a doenças e transtornos mentais
Em 10 de setembro é o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio. A data foi determinada em 2003 pela Associação Internacional para a Prevenção do Suicídio e pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
Com isso, durante todo o mês, são feitas ações de conscientização ao acolhimento de pessoas com depressão e ansiedade, principais doenças relacionadas ao suicídio, dando origem ao Setembro Amarelo.
Você sabia que, no Brasil, segundo a OMS, 22% da população adulta é obesa? Além disso, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 30% das pessoas que procuram por tratamentos para perder peso apresentam quadro de depressão.
Com isso, não poderíamos deixar de falar sobre a relação da obesidade e as doenças mentais no Setembro Amarelo.
A obesidade
Antes de falarmos mais sobre a influência do Setembro Amarelo nas pautas de obesidade, vamos entender um pouco mais sobre o assunto.
É uma doença caracterizada pelo acúmulo de gordura em excesso no corpo. Isso se deve a diversos fatores, como:
- Sedentarismo;
- Má alimentação;
- Distúrbios hormonais;
- Fatores psicológicos.
Ela pode ocorrer em qualquer idade, mas a atenção precisa ser redobrada em casos de obesidade na infância e adolescência.
Ainda que, muitas vezes, uma das causas esteja atrelada às outras, os fatores psicológicos são de extrema preocupação, pois se torna um ciclo vicioso. O paciente pode ter engordado por já viver com quadro de depressão ou ansiedade, ou ter desenvolvido essas doenças por conta do excesso de peso.
Setembro Amarelo: por que falar sobre obesidade?
Agora que você já entendeu sobre a doença e a importância de se ter atenção a transtornos mentais em pessoas obesas, já deve estar mais claro do porquê é um tema significativo durante o Setembro Amarelo, não é mesmo?
Muitas pessoas têm dificuldade para perder peso por métodos tradicionais e recorrem a tratamentos médicos, para auxiliar nessa jornada.
A questão é que muitos fatores podem contribuir para atrapalhar esse paciente, como:
- Gordofobia: a pessoa gorda sempre foi tratada como piada e julgamentos por muitos, o que pode trazer consequências ao obeso, que dificultam a busca pelo emagrecimento, como baixa autoestima, sensação de derrota, entre outros.
- Pressões estéticas: a mídia, de modo geral, está sempre ditando tendências em conteúdos que consumimos, seja online, na TV ou em revistas. Os anos 2000, por exemplo, foram marcados por uma busca constante de um padrão de beleza tóxico e inalcançável. Uma alta idolatração a corpos muito magros, trouxeram à tona, dietas super restritivas e distúrbios alimentares como forma de se atingir esse modelo.
- Hormônios: a depressão aumenta os níveis de cortisol no organismo de quem vive com essa doença, o que pode causar a acumulação de partículas de gordura no corpo dessa pessoa.
Por isso, o paciente que busca emagrecer, precisa também ter acompanhamento psicológico durante todo o processo, assim é possível cuidar também as questões internas dessa pessoa, que podem estar gerando gatilhos para uma compulsão alimentar ou entender se há outros fatores, que estejam dificultando o tratamento físico.
Emagrecer sem cirurgia
Se você já tentou dietas e exercícios e ainda sim têm dificuldade para perder peso, saiba que existem procedimentos médicos que não recorrem à cirurgia que podem ajudar. A aplicação do balão intragástrico e a gastroplastia endoscópica, são dois exemplos desses tratamentos.
Busque ajuda de profissionais qualificados para que você possa atingir seus objetivos com saúde e qualidade de vida. Uma equipe multidisciplinar vai acompanhar todo o processo, para que o paciente tenha auxílio não só alimentar, mas também endócrino e psicológico.
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