13 setComo a obesidade afeta a fertilidade

A obesidade é um dos grandes problemas de saúde no mundo, com o qual a humanidade tem lidado nos últimos anos. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 1 milhão de pessoas convivem com a doença. Devido às diversas complicações que pode trazer, ela deve ser combatida, especialmente por quem busca qualidade de vida e bem-estar.

Dentre as muitas consequências que o ganho de peso excessivo pode trazer para o ser humano, encontra-se uma que não é tão divulgada quanto deveria: a fertilidade. Inclusive, por conta disso, muita gente sequer imagina que um e outro podem ter relação.

Você sabe como a obesidade afeta a fertilidade, tanto do homem quanto da mulher?

É sobre isso que vamos falar neste artigo. Então vem conhecer qual é a relação entre as duas condições. E mais: como resolver eventuais complicações relacionadas à sua fertilidade, que podem ter surgido com o excesso de peso.

A questão da obesidade

Dados recentes divulgados pelo Ministério da Saúde mostram que o Brasil vem enfrentando um número crescente de pessoas que se encontram com um peso corporal maior do que o recomendado. Segundo a Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) de 2018, mais da metade da população brasileira está acima do peso.

A pesquisa nos mostra que 55,7% dos brasileiros têm excesso de peso, o que representa um aumento de 30,8% desde 2006, quando a pesquisa começou a ser feita anualmente.

No que diz respeito aos brasileiros considerados obesos, segundo cálculos de Índice de Massa Corporal (IMC), a porcentagem aumentou de 11,8% para 19,8%, de 2006 até o ano passado. Assim, o valor, que é o maior já registrado em todo o período das pesquisas, indica que uma em cada 5 pessoas no Brasil é considerada obesa.

A relação entre obesidade e a fertilidade feminina

Para a mulher, ficar acima do peso ideal pode causar interferências no ciclo hormonal. Dessa forma, uma eventual gravidez se torna mais difícil de acontecer. Além disso, o excesso de gordura corporal pode fazer com que o corpo produza mais estrógeno, o que o faz reagir de forma como se estivesse controlando a reprodução. Surge assim, mais uma barreira para a fertilidade feminina.

No entanto, a obesidade também pode desencadear outras doenças, que podem interferir diretamente na questão da fertilidade, como o diabetes e a Síndrome dos Ovários Policísticos. Neste último caso, a mulher produz mais hormônios masculinos (androgênios) do que o normal, o que interfere no processo de ovulação.

Assim, para a grande parte das mulheres que se encontram acima do peso e têm dificuldades de engravidar, a recomendação é emagrecer. Inclusive, em alguns casos, essa é a única medida possível – a obesidade faz o corpo criar resistência à insulina, o que contribui com o aumento dos hormônios masculinos.

A relação entre obesidade e a fertilidade masculina

Não são só as mulheres que sofrem com problemas na fertilidade relacionados à obesidade. Os homens também podem apresentar algumas complicações, resultantes do excesso de peso corporal.

Neles, a obesidade também pode causar alterações hormonais, especialmente com relação a testosterona e o estradiol. Essas alterações resultam, principalmente, na perda da libido e na produção dos espermatozoides.

Outro resultado negativo que o peso excessivo causa nos homens é a fragmentação do DNA do espermatozoide. O índice é maior entre aqueles que se encontram acima do peso ideal. Essa deterioração pode proporcionar dificuldades e falhas no que diz respeito à fertilização.

No entanto, como é possível encontrar uma solução para estes problemas que afligem tanto as mulheres quanto os homens?

Qual é a solução mais indicada?

Antes de mais nada, para saber se uma pessoa se encontra em quadro de obesidade, é necessário calcular o Índice de Massa Corporal (IMC). Para calcular o seu IMC, basta utilizar a fórmula padrão:

Calculadora do IMC

Divida o peso (em quilos) pela altura elevada ao quadrado (em metros). Ou você pode usar a nossa calculadora de IMC, disponível ao lado.

Um IMC acima de 30 já pode ser considerado quadro de obesidade. Claro, que é importante fazer acompanhamento médico, pois há outras variantes a serem analisadas.

Agora que você já sabe como a obesidade afeta a fertilidade, o primeiro passo é adotar hábitos mais saudáveis na sua rotina, como a reeducação alimentar e a prática de exercícios físicos.

Se mesmo assim, você tiver dificuldades para emagrecer, já que algumas das doenças mencionadas acima, realmente, atrapalham o processo de perda de peso, saiba que existem outros métodos. São eles:

Para as últimas duas sugestões, procure a Clínica EDT. Somos especializados em emagrecimento sem métodos invasivos. Podemos auxiliar nesta jornada, junto à uma equipe multidisciplinar, para garantir máximo resultado.

Portanto, venha conversar conosco para que possamos, juntos, encontrar a melhor solução para o seu caso específico.

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